Pode ser estressante para um operador quando o resultado de um teste de álcool no ar é 0,05 mg/L ou superior. Sempre que o resultado do teste for positivo, o operador deve saber que o teste será examinado de perto. Aqui estão algumas dicas para ter em mente sobre resultados de teste positivos.

1. Esteja preparado.

Testes de álcool positivos não são comuns, e a melhor maneira de se preparar para um teste positivo é ensaiar a situação várias vezes. Cada operador deve saber exatamente o que acontecerá se o Teste de Triagem for 0,05 mg/L ou superior e ter oportunidades de testemunhar o etilômetro entrar e sair da contagem regressiva de espera de 15 minutos. A Ribco do Brasil é regularmente solicitada a auxiliar na defesa de resultados de testes positivos quando houver erros devido à falta de familiaridade com os procedimentos exigidos para os testes positivos. Os exemplos incluem operadores que abortam o período de espera de 15 minutos para realizar uma verificação de precisão antes do Teste de Confirmação e documentação inadequada do diário de bordo das verificações de precisão. O treinamento é um processo, não um evento. O treinamento periódico de proficiência é essencial para o preparo adequado para lidar com obstáculos e coleções difíceis.

2. Cuidado com o que você diz durante o período de espera de 15 minutos.

Frequentemente, até mesmo um sujeito quieto se tornará falante durante o período de espera de 15 minutos. Os operadores devem ter cuidado ao conversar com o sujeito. Frequentemente, ambas as partes estão sob estresse e o sujeito pode interpretar mal algo que o operador disse. Suas declarações devem se limitar a “Os regulamentos (ou as políticas da sua empresa) exigem que você permaneça aqui comigo por 15 minutos. Por favor, não coma, beba, fume, mastigue ou coloque nada na boca durante este tempo. O período de espera é para seu benefício, para evitar que qualquer álcool na boca afete o Teste de Confirmação.”

O operador deve lembrar que o teste de álcool no hálito no trabalho é um teste forense para fins de emprego e não um procedimento médico. Você está lá para conduzir o teste de acordo com um conjunto estrito de procedimentos para se certificar de que o resultado do teste é legalmente defensável. Seu cliente é o empregador e o operador deve encaminhar o assunto ao responsável com quaisquer perguntas sobre o resultado, as consequências ou porque foi selecionado para o teste.

Sugerimos que os operadores mantenham uma lista de verificação dos procedimentos em cada sala de teste e usem o período de espera para revisar a lista de verificação, de modo que você esteja preparado para conduzir o teste de confirmação. Pode ser útil ter algumas revistas antigas à mão para ler sobre o assunto.

3. Revise o espaço em branco, o número do teste, o resultado e a impressão.

O operador deve mostrar ao sujeito o resultado do branco de ar conduzido pelo etilômetro, o número exclusivo atribuído ao teste e o resultado do teste mostrado no visor após o sujeito ter fornecido uma amostra. Esses itens aparecem no visor em momentos diferentes durante o processo de teste de confirmação e o operador deve prestar muita atenção aos visores do instrumento o tempo todo.

O operador também deve mostrar ao funcionário o número do teste e o resultado do teste na impressão. O etilômetro deve imprimir o resultado do teste de uma maneira à prova de violação.

É importante para o operador lembrar que o Teste de Confirmação é o resultado final. Raramente é exatamente o mesmo número do Teste de Triagem e pode ser maior ou menor. Pode até ser negativo!

Uma das coisas que ensinamos em nossos cursos é presumir que todos os testes de álcool serão positivos e que você terá que explicar em detalhes como o teste foi realizado. Isso força o operador a pensar e lembrar de procedimentos obscuros antes que ocorra uma situação problemática.

Algumas de nossas perguntas mais frequentes têm a ver com testes em branco: o que são, quando e como conduzi-las. Aqui estão as respostas para essas perguntas candentes:

O que é um teste em branco?

Um teste em branco é um teste para garantir que não há álcool presente no sistema de amostragem de um instrumento de medição de álcool no ar (etilômetro) antes de o sujeito fornecer uma amostra de ar expirado. Esse teste é necessário para provar que o resultado do teste do sujeito não está contaminado por álcool residual.

Quando deve ocorrer um teste em branco?

Deve ser executado um teste em branco e o resultado mostrado ao sujeito antes de um teste de confirmação. 

E se nenhum teste em branco for realizado?

Se um teste em branco não for executado antes de um teste de confirmação, o teste pode ser cancelado. Todos os etilômetros Intoximeters testam para álcool residual antes de todos os testes e não irão prosseguir se o dispositivo detectar álcool presente dentro da unidade. Em muitos casos, esses procedimentos ocorrem em segundo plano e podem não aparecer no visor ou na impressão.

E se o resultado do teste em branco não for 0,000?

Se o etilômetro da Intoximeters detectar álcool no sistema de amostragem durante o espaço em branco, o teste será anulado. O técnico conduzindo o teste deve esperar alguns momentos para permitir que a unidade se purifique de qualquer álcool residual de um teste anterior e, em seguida, inicie outra sequência de teste para concluir o processo. É importante observar que o técnico pode tentar mais uma vez - se na segunda tentativa de teste ocorrer outro branco alto, esse instrumento deve ser retirado de serviço até que uma verificação de precisão seja realizada com sucesso.

O que pode levar um teste em branco a detectar álcool dentro do etilômetro?

Existem vários motivos pelos quais um etilômetro pode detectar álcool dentro do dispositivo durante um teste em branco:

• uso de um desinfetante para as mãos à base de álcool
• reutilização de bocais
• conduzir o teste em um local onde haja evaporação de álcool
• erro do operador
   

Falha nos testes em branco não são comuns. Seguir estritamente as instruções do visor do seu etilômetro pode ajudar a garantir que todos os testes sejam realizados corretamente.

1. Distrações

É importante não se distrair durante a realização de um teste. Certifique-se de que seus colegas de trabalho saibam que não devem incomodar nenhum técnico ao realizar um teste de álcool no hálito (ou coleta de urina para detecção de drogas). Não inicie nenhuma conversa, pessoalmente ou por telefone, que não esteja diretamente relacionada ao teste.

2. Passos faltando

Não tente apressar o processo. As etapas do protocolo de teste DOT devem ser executadas em uma ordem específica. Deixar de fora uma etapa ou alterar a sequência pode impedir sua capacidade de defender o resultado do teste quando os testes são contestados pelo doador. Além disso, fica mais difícil lembrar o que fazer se você não executar as etapas exatamente da mesma maneira cada vez que fizer um teste de álcool.

3. Diálogo desnecessário com o assunto

Embora o técnico responsável por realizar os testes de álcool no ar precise ser capaz de se comunicar com o assunto para fornecer instruções, ele deve evitar conversas desnecessárias. Qualquer discussão de tópicos não relacionados ao teste deve ser evitada. Assuntos como esportes ou política podem ser muito delicados para algumas pessoas e podem levar a acusações de parcialidade.

4. Ignorando informações do etilômetro

Um técnico responsável por realizar os testes de álcool no ar deve sempre prestar muita atenção às informações exibidas pelo etilômetro. O técnico pode precisar recuperar certas informações posteriormente. Além disso, há coisas que precisam ser observadas durante o processo de teste (por exemplo; número do teste, ar em branco, resultados do teste). Prestando muita atenção ao visor do dispositivo, o técnico pode seguir a sequência adequada em cada teste.

5. Não comunição com o RDE

O Representante Designado do Empregador (RDE) é a pessoa que o técnico responsável por realizar os testes deve entrar em contato com os resultados de um teste de álcool no ar expirado. Além disso, o RDE deve ser contatado caso haja algum problema com o teste ou com o indivíduo sendo testado. O RDE também é responsável por informar ao local da coleta, declarando o motivo do teste e fornecendo informações de contato atualizadas para a Etapa 1. O técnico não pode iniciar um teste se não houver informações de contato do RDE. Sua instalação deve estabelecer uma política para obter essas informações e mantê-las atualizadas.

Vivemos em um mundo agitado e você pode ficar tentado a se apressar em testes de drogas ou álcool para chegar à sua próxima tarefa. Você deve ter em mente que pular etapas podem deixá-lo aberto a citações, multas, resultados não confiáveis e acidentes.

O surgimento do novo coronavírus SARS-CoV-2, a causa do COVID-19, gerou uma reavaliação das melhores práticas para a mitigação da transmissão de doenças no campo do teste de álcool no ar expirado.

A natureza altamente contagiosa do COVID-19, a falta atual de terapêuticas confiáveis ??para combater a infecção e a falta de imunização para proteger contra a obtenção do COVID-19 tornam o Coronavírus SARS CoV-2 uma preocupação maior do que outras doenças que podem ser disseminadas via transmissão aérea de germes. Esse despertar para a possibilidade e os riscos associados à transmissão aerotransportada muda a maneira como consideramos nos expor a condições nas quais a transmissão aerotransportada é mais provável de ocorrer. O fato é que existem procedimentos relativamente simples que podem ser usados para reduzir os riscos associados à transmissão de doenças transmitidas pelo ar durante a realização de um teste de álcool no ar expirado.

De acordo com o site do Centers for Disease Control (CDC):

“Controlar as exposições a riscos ocupacionais é uma forma fundamental de proteger as pessoas. Convencionalmente, uma hierarquia tem sido usada para alcançar controles viáveis e eficazes. Várias estratégias de controle podem ser implementadas simultaneamente e / ou sequencialmente. Essa hierarquia pode ser representada da seguinte forma: ”(imagem do site do CDC)

Para evitar a transmissão de doenças infecciosas, a eliminação (removendo fisicamente o perigo) e a substituição (substituindo o perigo) normalmente não são opções para a aplicação da lei ou locais de trabalho. No entanto, a exposição a patógenos respiratórios transmissíveis muitas vezes pode ser reduzida ou possivelmente evitada por meio de controles administrativos e de engenharia e EPI. A detecção imediata e o isolamento de pessoas potencialmente infecciosas que podem ser encontradas são importantes para evitar exposições desnecessárias.

O uso de EPIs básicos, como luvas e máscaras, é um nível de defesa que pode ser usado pelo operador do instrumento para evitar que a transmissão toque o objeto ou esteja muito próximo do objeto.

Durante o teste de respiração em si, se um bocal de filtro de barreira, com base em tecnologia semelhante ou mais eficiente do que o que é usado em respiradores N-95, for utilizado para capturar e reter partículas infecciosas da respiração antes de deixar o bocal, o ar fornecido a amostra conterá poucos, se houver, germes que são subsequentemente expelidos para o instrumento de teste de álcool no ar expirado e, posteriormente, expelidos para o ar ambiente da área de teste. Na verdade, a amostra de respiração fornecida para o teste será muito mais limpa do que a amostra de respiração exalada de um sujeito infectado durante a respiração normal.

Impedir que o material infeccioso passe pelo bocal mantém o instrumento livre de germes infecciosos depositados. A captura dessas partículas praticamente elimina a possibilidade de que o operador ou observador seja exposto pela respiração fornecida ao instrumento para análise. Da mesma forma, se o filtro operar de maneira bidirecional, mesmo se houver material infeccioso no instrumento de um teste anterior, o filtro atenua a possibilidade de que o sujeito possa ser infectado sugando a amostra de volta através do instrumento e do bocal.

O filtro é uma solução ideal para:

1. Proteja o indivíduo sendo testado;
2. Proteja o operador;
3. Proteja os técnicos de manutenção e outros operadores do instrumento;
4. Proteja outras pessoas nas proximidades do teste de álcool no ar expirado;
5. Produza contrapressões mínimas para que as amostras não sejam difíceis de fornecer; e
6. Reduz a necessidade de limpeza e desinfecção de instrumentos.

A Intoximeters, Inc. desenvolveu um bocal filtrado com patente pendente. A boquilha Intoximeters TestSafe^TM é uma boquilha filtrada bidirecional, baseada na tecnologia de filtro semelhante à usada nos respiradores N-95. O bocal é projetado para substituir inteiramente o bocal de um instrumento ou para ser usado como um adaptador para conectar nas extremidades dos bocais padrão; dependendo do instrumento com o qual é usado.

Testes de laboratório independentes mostram que o bocal TestSafe^TM tem eficiência de filtração viral de 99,93% ou melhor e eficiência de filtração de bactérias de 99,99% ou melhor para taxas de fluxo gasoso de 28,3 LPM.

Tanto internamente na Intoximeters quanto testes em NHTSA demonstraram que o bocal filtrado não afeta os resultados de álcool no ar expirado.

COVID-19 nos forçou a considerar procedimentos de segurança que podemos, e sem dúvida devemos considerar para uso agora e no futuro. O bocal do filtro de barreira é uma solução que adiciona um custo modesto a cada teste, mas quando considerado em relação aos custos potenciais de não usá-lo, parece inconsequente. A Intoximeters se orgulha de produzir instrumentos que oferecem o mais alto nível de segurança para o operador e se orgulha de oferecer a boquilha TestSafe^TM para continuar nessa tradição.

Os seus TARs estão preparados para o teste de álcool a qualquer momento? Para o provedor de serviços médio, a maioria das coletas no local de trabalho são amostras de urina para testes de drogas, não amostras de ar expirado para álcool. Isso torna mais fácil perder o foco em sua preparação para conduzir testes de álcool no hálito. A lista a seguir foi compilada por nossa equipe de treinamento experiente e ajudará você a manter a capacidade de realizar testes de álcool sem erros para seus clientes a qualquer momento.

1. Certifique-se de que a equipe de plantão sempre inclua pelo menos um Técnico em Álcool Respiratório (TAR) devidamente treinado e qualificado. Você deve estar pronto para emergências.
2. Implemente um procedimento para atualizar as informações de contato da Segurança de Trabalho (ST) pelo menos uma vez por mês. As informações da ST podem ser alteradas sem aviso prévio. Apenas o departamento de ST pode receber os resultados do teste.
3. Tenha um procedimento estabelecido para garantir que seus empregados forneçam todas as informações necessárias para cada evento de teste; por exemplo, ST ou não-ST, motivo do teste, etc. Somente o empregador (ST) pode fornecer essas informações, não o sujeito do teste.
4. Tenha uma área compatível com ST configurada para teste. O local de coleta deve ser privado o suficiente para que pessoas não autorizadas não vejam ou ouçam os resultados do teste. Embora a privacidade total possa não ser possível em todas as situações, os TERs devem procurar fornecer a área de teste mais privada possível.
5. Mantenha um estoque adequado de suprimentos (fitas de tinta, rolos de papel, canetas de tinta, formulários de teste de álcool e bocais) dentro da área de teste. É uma prática recomendada solicitar materiais de reposição assim que usar o último em estoque. Não espere até "precisar" dele. Nunca deixe seu estoque de bocais cair abaixo de 25.
6. Inspecione seu dispositivo pelo menos uma vez por semana para garantir que as baterias da impressora estejam carregadas. Imprima o último teste executado ou execute um teste simulado para ter certeza. As baterias para seu instrumento de medição, se necessário, devem ser mantidas em seu estoque de suprimentos também. Baterias recarregáveis como as encontradas em sua impressora não devem ser deixadas conectadas o tempo todo, pois isso pode reduzir a vida útil da bateria.
7. Obtenha um Plano de Garantia de Qualidade do fabricante do seu instrumento de medição e certifique-se de que a precisão do dispositivo foi verificada dentro do período de tempo especificado. Inspecione o diário de bordo semanalmente para ter certeza de que não é necessária uma verificação de precisão. A última coisa que você quer é ter um resultado de teste positivo e ENTÃO descobrir que seu instrumento não estava em conformidade com o INMETRO. 
8. Certifique-se de que os registros de inspeção, manutenção e calibração do dispositivo de medição e um padrão de gás seco válido sejam armazenados com o instrumento. No caso de você precisar realizar uma verificação de precisão antes ou depois do teste, você não quer que o TER tenha que deixar o doador sozinho para encontrar o equipamento adequado. Além disso, no caso de uma auditoria por uma Agência Operacional da ST, o inspetor pedirá para ver esses registros.
9. Para garantir que seus TERs mantenham a proficiência com o dispositivo de medição e os procedimentos da ST, conduza o treinamento prático de proficiência regularmente. Concentre-se em cenários que não acontecem com frequência, como testes positivos e indivíduos não cooperativos.

Perguntas? Entre em contato com a Ribco do Brasil em vendas@ribcodobrasil.com.br ou (19) 3852-4856.